Projeto
Planetário | Rio Branco, AC
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PROJETO ARQUITETÔNICO de um Planetário em Rio Branco – A.C.
Local de contemplação, lazer e educação ambiental interativa, constitui a “Universidade Livre da Floresta Amazônica”. Na entrada, o grande lago (antigo piscinão) reforça a importância da água no equilíbrio da floresta. Este reservatório natural para a água das chuvas poderá abrigar um viveiro genético para estudos da fauna fluvial, além de um banco genético de espécies ameaçadas de extinção para o futuro repovoamento dos rios da região. Sob a tutela de um curso superior de biologia, representaria uma enorme ferramenta no estudo, na manutenção e no controle ambiental do estado.
Ao mesmo tempo, configura-se como o cenário perfeito para a “Arena das Águas”, um local para conferências, shows e espetáculos teatrais ao ar livre, emoldurados pela mata e pela dança dos chafarizes iluminados. A arquibancada, em forma de ferradura, convida ao passeio e ao desfrute da paisagem, abrigando no seu interior toda a infraestrutura necessária ao uso do palco e das atividades de ensino e pesquisa.
Ao cruzar o lago pela passarela de madeira, o visitante adentra a mata rumo ao Edifício Ambiental, uma estrutura única que mimetiza a floresta, numa atitude respeitosa de interligar a entropia natural do lugar com a racionalidade construída. Grande sala de aula a céu aberto, museu vivo do ecossistema circundante. Ao percorrer suas rampas em forma de arco, toda a dinâmica da vida da floresta se revela de maneira surpreendente. Neste percurso monitorado, passa-se da raiz às copas, observando a mudança gradativa de todos os componentes: luz, cores, texturas, sons, temperaturas, flora e fauna. Permeando o trajeto, salas de aula, reuniões, pequenas exposições, um espaço de conveniência e uma biblioteca complementam o programa.
Na outra ponta, ao final do “percurso terrestre”, chega-se ao “Cosmo” na visita ao Planetário, que proporciona uma consciência definitiva do planeta Terra e do universo. Mais que um equipamento, é uma demonstração clara de convívio harmônico entre o homem e a natureza, um legado maior para as futuras gerações acreanas.
